terça-feira, 22 de dezembro de 2009

ZEN E O CRISTIANISMO


Conferência sobre o Zen e Cristianismo em Portugal

O Cristianismo está na origem da nossa civilização ocidental. O Zen, síntese do Budismo e do Taoísmo, está, por sua vez, na origem da civilização japonesa. Mas, para além da sua função histórica, o Zen e o Cristianismo falam ao coração do homem para o convidar a percorrer um caminho de libertação. Estas duas vias não são incompatíveis: elas são como dois caminhos que levam ao cume de uma mesma montanha. Um crente católico e um monge zen debatem as suas semelhanças e as suas especificidades.

Local: Fundação Oriente (Lisboa, Portugal)
Conferência
data: 23 Janeiro
Horário: 16.00
Piso 4
Entrada livre

Oradores: Yves Crettaz (monge zen) e Manuel Neves Tavares de Oliveira (licenciado em Direito, com o curso de Teologia do Seminário Maior)

Extraído daqui.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Angô em fotos



Mais fotos do Angô (retiro de três meses) que está sendo realizado nas montanhas da Califórnia nos EUA. Veja mais aqui!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O Angô Sotoshu no Yokoji-Zen Mountain Center

(monge Genshô está ao fundo, à direita)

O Angô Sotoshu começou nesta terça-feira. A imagem é da cerermonia, logo após a abertura, e mostra Tenshin Roshi, Akiba Roshi, Shihomi Roshi e outros professores e funcionários. Lembre-se, nossa programação continua normalmente durante este Angô de 3 meses.

(este blog segue editado por Michel Seikan durante a ausência do monge Genshô até o seu retorno em março/2010)

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Esforço conjunto para abolir as armas nucleares

Religiões se reúnem para enfatizar o desafio vital da abolição nuclear no Parlamento das Religiões Mundiais em Melbourn

Representantes budistas, cristãos, judeus e muçulmanos falaram em uníssono durante o Parlamento das Religiões Mundiais em Melbourne, Austrália, no dia 7 de dezembro, pedindo uma liderança moral por parte das religiões do mundo no esforço de abolir as armas nucleares.

Continue lendo.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Aikidô


Fim de ano, na foto de celular podemos ver mais uma atividade da Sangha que finaliza o ano, o Aikidô, liderado pelo Prof. Altair.
O grupo de Aikidô é responsável por financiar várias benfeitorias da Sangha, uma prática ligada ao budismo desde suas origens.
Zazen, Aikidô e uma comemoração foram os acontecimentos de ontem.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Qualidades para cultivar no trabalho


Não dualidade: aprender a não ter visões fechadas, tipo certo errado, mas contextualizar, ser flexível mas sem esquecer a ética.
Impermanência: Veja a vida em seu fluxo, nada permanecerá, tudo, coisas empresas, passarão. Se concentre nas soluções, não emocionalize os problemas de trabalho, não durma com eles.
Equilíbrio: Olhe o mundo com equanimidade, não atribua o gosto não gosto de sua mente aos acontecimentos, viva e aja naturalmente, responda a questão "quem somos nós" de forma correta, sem fantasias nem sobrenaturalidades.
Desejo: Não aja em função de suas paixões mas em função do papel que o mundo precisa de você, abdique da individualidade em favor da universalidade.
Desapego: Esteja pronto para perder tudo, as coisas são impermanentes mesmo, não se deixe arrastar ou confundir pela nocão de que eu sou minha empresa, ou meu trabalho, isto é apenas um episódio...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Olhos Vagabundos


A COMPLICADA ARTE DE VER
Rubem Alves

Ela entrou, deitou-se no divã e disse: "Acho que estou ficando louca". Eu fiquei em silêncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura. "Um dos meus prazeres é cozinhar. Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentões - é uma alegria!

Entretanto, faz uns dias, eu fui para a cozinha para fazer aquilo que já fizera centenas de vezes: cortar cebolas. Ato banal sem surpresas. Mas, cortada a cebola, eu olhei para ela e tive um susto. Percebi que nunca havia visto uma cebola. Aqueles anéis perfeitamente ajustados, a luz se refletindo neles: tive a impressão de
estar vendo a rosácea de um vitral de catedral gótica.

De repente, a cebola, de objeto a ser comido, se transformou em obra de arte para ser vista! E o pior é que o mesmo aconteceu quando cortei os tomates, os pimentões... Agora, tudo o que vejo me causa espanto."

Ela se calou, esperando o meu diagnóstico. Eu me levantei, fui à estante de livros e de lá retirei as "Odes Elementales", de Pablo Neruda. Procurei a "Ode à Cebola" e lhe disse: "Essa perturbação ocular que a acometeu é comum entre os poetas.
Veja o que Neruda disse de uma cebola igual àquela que lhe causou assombro:
'Rosa de água com escamas de cristal'. Não, você não está louca.
Você ganhou olhos de poeta... Os poetas ensinam a ver".

Ver é muito complicado. Isso é estranho porque os olhos, de todos os órgãos dos sentidos, são os de mais fácil compreensão científica. A sua física é idêntica à física óptica de uma máquina fotográfica: o objeto do lado de fora aparece refletido do lado de dentro. Mas existe algo na visão que não pertence à física.

William Blake sabia disso e afirmou: "A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê". Sei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado.

Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo.

Adélia Prado disse: "Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra". Drummond viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema.

Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem.

"Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. Não basta abrir a janela para ver os campos e os rios", escreveu Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa. O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido.

Nietzsche sabia disso e afirmou que a primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O zen-budismo concorda, e toda a sua espiritualidade é uma busca da experiência chamada "satori", a abertura do "terceiro olho". Não sei se Cummings se inspirava no zen-budismo, mas o fato é que escreveu: "Agora os ouvidos dos meus ouvidos acordaram e agora os olhos dos meus olhos se abriram".
Há um poema no Novo Testamento que relata a caminhada de dois discípulos na companhia de Jesus ressuscitado. Mas eles não o reconheciam. Reconheceram-no subitamente: ao partir do pão, "seus olhos se abriram".

Vinicius de Moraes adota o mesmo mote em "Operário em Construção": "De forma que, certo dia, à mesa ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção, ao constatar assombrado que tudo naquela mesa - garrafa, prato, facão - era ele quem fazia. Ele, um humilde operário, um operário em construção".

A diferença se encontra no lugar onde os olhos são guardados. Se os olhos estão na caixa de ferramentas,eles são apenas ferramentas que usamos por sua função prática.
Com eles vemos objetos, sinais luminosos, nomes de ruas - e ajustamos a nossa ação. O ver se subordina ao fazer. Isso é necessário. Mas é muito pobre.

Os olhos não gozam... Mas, quando os olhos estão na caixa dos brinquedos, eles se transformam em órgãos de prazer: brincam com o que vêem, olham pelo prazer de olhar, querem fazer amor com o mundo.

Os olhos que moram na caixa de ferramentas são os olhos dos adultos. Os olhos que moram na caixa dos brinquedos, das crianças. Para ter olhos brincalhões, é preciso ter as crianças por nossas mestras.

Alberto Caeiro disse haver aprendido a arte de ver com um menininho, Jesus Cristo fugido do céu, tornado outra vez criança, eternamente: "A mim, ensinou-me tudo. Ensinou-me a olhar para as coisas. Aponta-me todas as coisas que há nas flores. Mostra-me como as pedras são engraçadas quando a gente as têm na mão e olha devagar
para elas".

Por isso - porque eu acho que a primeira função da educação é ensinar a ver - eu gostaria de sugerir que se criasse um novo tipo de professor, um professor que nada teria a ensinar, mas que se dedicaria a apontar os assombros que crescem nos desvãos da banalidade cotidiana. Como o Jesus menino do poema de Caeiro. Sua missão
seria partejar "olhos vagabundos"...

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A ação não egóica


P: Enquanto houver um eu observador , mesmo que não julgador, ainda assim haverá um eu. Essa ausência total do eu implica em "nada fazer"? Ou, posso "fazer" sem a presença do eu?

R: Sim, a ação deveria ser “sem um eu” ou seja desinteressada, sem ambição de obter nada e assim por diante, sentamos em zazen “sem objetivo” já tentando treinar isso.
Não se trata de nada fazer, que seria quietismo, inação, e podemos ver como os mestres são realizadores. A ação não egóica tem a virtude de não gerar karma, desde que é desprovida de intenção aquisitiva, livre como um ato da natureza.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Moriyama Roshi com membros de Florianópolis


No Cinquentenário do Templo Busshinji, em SP, Moriyama Roshi conversa com alunos da Comunidade Zen Budista de Florianópolis.

Zazenkai de fim de ano em Florianópolis



Foto do zazenkai de fim de ano, no sítio do Gimyô, das famílias da Sangha de Florianópolis. Mais fotos podem ser vistas aqui.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Como se usa o termo "Sensei" ? E "Roshi"?


Cerimônia com noviços, monges, senseis e roshis no Templo Busshinji em 2009.

Explica Coen Sensei em seu texto "A Ordem Monástica da Escola Sôtô Shû e Sua Adaptação na Comunidade Zen Budista Zendo Brasil" :

“Sensei” (先生) são exclusivamente os Monges que receberam Transmissão de Darma.
“Rôshi” e “Dai-oshô” (大和尚) são títulos reservados aos Monges Titulares que tenham demonstrado, por sua prática e empenho, o merecimento. Na tradição Soto, é preciso que haja a recomendação de outro monge titular para que seja oficialmente reconhecido como digno de ser assim chamado. Nota: Na tradição Rinzai, quando o Monge recebe “Inka” (a conclusão do estudo sistemático de koans e a aprovação como professor do Darma), passa a ser chamado de “Rôshi”.


Notas do blog:
Literalmente "Sensei" significa "mais antigo" e é usado na língua japonesa para qualquer pessoa em posição de ensinar,(como um mestre escola por exemplo) no zen o uso é mais estrito e normalmente se usa para o monge graduado como "Oshô" (和尚)(que recebeu a transmissão) quando este tem alunos.
A palavra Oshô significa literalmente Mestre. No Soto Zen, Oshos usam manto amarelo mas para serem Sensei tem que ter alunos e trabalho de liderança em uma Sangha.
Dai quer dizer grande, Dai-oshô, grande mestre, se usa sempre para os mestres ancestrais na recitação das linhagens.
Roshi, traduz-se como "velho mestre" é um tratamento honorífico sem um registro especial ou cerimônia.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

O casamento budista é um sacramento?


Sacramento é um ato de um sacerdote em nome de um Deus, algo feito por Deus então, já que entende-se o sacerdote como um intermediário entre a divindade e a humanidade, os monges ou reverendos budistas não são sacerdotes porque o budismo não considera a existência de deuses interferentes no universo.
Assim não é um sacramento o casamento budista e sim uma cerimônia espiritual/emotiva para o benefício dos noivos e das famílias, por isso não exigimos que os noivos sejam budistas, são eles que se casam, não somos nós que os casamos.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A partilha do mérito


Foto de cabana em Yokoji, onde se realizará o Angô oficial da SotoShu.

Para graduar-se como Osho (Sensei) os monges precisam fazer angôs, treinamentos oficiais da Soto ZenShu para o qual são selecionados monges em treinamento nos continentes, neste ano de 2010 15 vagas foram abertas nos EUA, duas para o Brasil, para esse fim. Embarcarei dia 13 de dezembro. Três meses de retiro e aulas em um centro a 2000 m de altura, nas montanhas de S. Jacinto na Califórnia, durante o inverno. A SotoShu dá uma bolsa completa de estadia aos monges selecionados e fornece uma equipe de 20 professores vindos de todo o mundo.

No entanto passagem e implementos devem ser fornecidos pelos alunos do angô. Muitos alunos e amigos, sabendo deste fato, tem vindo oferecer auxílio que a tradição budista muito preza, não importando seu valor, pois permite partilhar o mérito do esforço pessoal, dando aos que ajudam karma positivo.

Agradeço imensamente a todos que tem ajudado, a cada um que o faz não posso evitar o sentimento de emoção provindo de sua confiança e generosidade com um monge em seu treinamento.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Triratna, revista buddhista do CBB



É um prazer anunciar o lançamento da Revista Triratna do Colegiado Buddhista Brasileiro, uma revista online que almeja trazer artigos e depoimentos de professores buddhistas brasileiros e/ou conectados com o Brasil, com temas atuais e informativos. O Colegiado Buddhista Brasileiro é uma entidade sem fins lucrativos criada com o objetivo maior de contribuir para a difusão, sustentação e correta orientação dos ensinos de Buddha. Com a Revista Triratna, uma nova frente se abre para a divulgação do Dharma (pali, Dhamma) em língua portuguesa. Seu número 1 pode já ser acessado aqui. Leiam e divulguem! (Texto copiado do blog Folhas no Caminho)

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Sobre o termo "monge"


Extrato de "aula" dada pelo eminente Rev. Wagner, Monge da ordem Otani do budismo Shin, em discussão aberta em site de relacionamento:

"Caros amigos e irmãos no Dharma,
Embora não esteja participando mais ativamente do fórum, acho que essa discussão em termos de compreensão é bastante válida, mas tenho sempre um pé atrás quando "de fora", digo, fora de uma instituição nós queiramos mudar usos e costumes da mesma. Acredito que movimento tenha que partir "de dentro", ou seja, a partir da compreensão e mesmo necessidade de adaptação dos termos por cada escola.

......
Vamos começar pela questão de se existem ou não "monges" budistas.
Bem, o termo "monge" já foi exaustivamente explicado em tópicos anteriores e por isso não carece repetir o que foi dito. (Monge vem do grego, "monos", e significa "só" uma referência ao isolamento dos primeiros contemplativos. NE) Então, na verdade, nem mesmo os Bhikshus atuais seriam exatamente monges, pois a maioria vive em templos "mosteiros" e levam vida comunitária e não solitária (caso que se aplica a quase todas as ordens "monásticas" cristãs, também).

No Japão há uma distinção entre os Bhikshus e "Sôryô" que seria o "monge" das escolas japonesas. O Sôryô não necessáriamente faz todos os votos do Vinaya e alguns nem mesmo os fazem oficialmente. É uma transmissão da linhagem.

No caso a Ordem Otani-ha do Budismo Shin (Higashi Honganji) à qual eu pertenço, vem trabalhando já a algum tempo, tentando melhorar o vocabulário em português e tentando evitar erros muito graves no uso desses termos, como por exemplo, chamar a cerimônia budista de missa, o "monge" budista de "padre budista" e etc.
Isso tudo tem raízes em dois pontos, um deles é a tradução e mesmo a publicação dos primeiros textos e livros em línguas ocidentais, em inglês é possível se ver até mesmo o termo "freira" budista para uma bhikshuni. Outro ponto desse problema está no fato de que o Budismo foi introduzido no Brasil pela colônia japonesa cuja língua não tem nenhuma relação com as raízes greco-latinas, e assim para se comunicar com os brasileiros, os japoneses, por exemplo, perguntavam aos católicos: "como se chama a cerimônia dominical que vocês frequentam na igreja?" e, ao ouvir a palavra "missa", imediatamente faziam a assimilação..... uma cerimônia religiosa se chama "missa" (o que é um grande engano).
E isso pode ser aplicado a muitos outros termos que foram se consolidando ao longo de décadas e é possível ainda se ouvir isso no dia-a-dia dos fiéis dos templos e até mesmo por parte de alguns religiosos.

No caso do termo "monge" na Escola Jôdo Shinshu, este seria totalmente inadequado, pois a nossa tradição não segue o Vinaya e nem mesmo parte dele, como no caso do Zen, Shingon, Tendai e outras escolas. Então, passamos a usar os termos correspondentes (também adaptados de tradições já existentes no ocidente) às funções, como por exemplo, Diácono (um religioso já iniciado mas não ordenado que realiza algumas cerimônias e serve a um templo ou comunidade), Ministro do Dharma para os ordenados, Missionários para os Ministros do Dharma que já possuem o grau de Mestre da Doutrina (Kyôshi) ou até mesmo Mestre do Dharma (Hôshi) e que recebem a incumbência específica de propagar o Dharma oficialmente em nome da Missão.
O título adotado para todos esses casos é o de "Reverendo", sendo esse um termo neutro que pode ser usado para qualquer religioso seja ele budista, cristão, islâmico, judeu ou outras denominações.
Mas confesso que ainda é complicado, pois quando as pessoas perguntam o que é exatamente um Ministro do Dharma, ou um Missionário da Otani-ha, a resposta mais simples é dizer: "um monge budista do Budismo Shin".

O fato de se utilizar o termo "monge Zen", "monge shingon", "monge nichiren" (acho que os religiosos do Nichiren-shu também usam esse termo, mas isso eu deixo para o nosso irmão Guilherme), e outras, apenas indica que essas pessoas receberam uma ordenação dentro de suas tradições.
Por mais que se proteste em listas do orkut, ou se berre à vontade, somente se os membros e praticantes de uma tradição discutirem e chegarem a um acordo e isso estiver de acordo com os Estatutos da Ordem é que poderá ser mudado.
Sem falar naquilo que eu já disse acima, "usos e costumes".
Se todos chamam o Genshô-san ou a Coen-san de Monge-Monja, ou Mestre ou Osho-san ou sei lá o que, vai depender da Ordem e da Comunidade.
Em minha cidade há uma colônia muito grande de imigrantes ucranianos que se dividem entre ortoxos russos auto-cefálicos (ou seja que não seguem as ordens do governo Russo) e de Católicos Romanos mas de rito oriental, nos dois casos há uma divisão entre monges (que fazem os tres votos: pobreza, castidade e obediência) e padres que apenas fazem o voto de obediência ao bispo, e portanto se casam, compram carros, casas e bens e sustentam suas famílias e filhos... isso aos olhos dos católicos romanos de rito latino é um absurdo, mas ambos são reconhecidos da mesma forma como "padres" pelo próprio direito canônico do Vaticano....
Então, para mim, é assunto interno.
Só vale a pena a discussão a nivel informativo.

gasshô."


rev_wagner@yahoo.com.br