quarta-feira, 30 de março de 2011

Preocupação e planejamento


P: É possível ter objetivos a longo prazo sem se apegar ou se preocupar com o futuro ? Como será que se dá o estabelecimento de objetivos na vida de um iluminado ?

R: Claro que sim, todo tempo você precisa se planejar, mas ficar apegado significa se importar quando as condições mudam, o planejamento é meramente um instrumento, quando você o faz e coloca no papel ele fica lá, mas será revisado ao sabor das circunstâncias e mesmo jogado fora sem sentimento algum, tudo está sempre mudando e a vida se mostrará a cada passo. Preocupar-se não é útil, é um gasto de energia sem sentido, quando algo não dá certo foi simplesmente isto, não deu certo, prosseguimos como quem anda numa trilha e contorna as pedras grandes. Não é preciso se apegar mesmo nos afetos, amor altruísta não é apegado.

terça-feira, 29 de março de 2011

Aikidô e Zen em Itajaí



A ligação entre o zen e as artes marciais é bem conhecida, o zen influenciou o ensino destas artes durante séculos, e conta-se que Bodhidharma, o primeiro a trazer o zen para a China vindo da Índia, foi um professor dos primórdios do Kung Fu.
Em Itajaí, SC, o grupo zen liderado pela Profa. Maria Paula fez uma prática integratória com praticantes do Aikidô, na foto todos fazem gasshô, o cumprimento com reverência característico do Soto Zen.

Zen Itajaí
Rua Primo Uller Jr 173
Ressacada – Itajaí – SC
Fone (47) 3349-3981
E mail pmellito@piccolocuore.com.br

segunda-feira, 28 de março de 2011

Dalai Lama renuncia ao poder político


Parlamento exilado do Tibete aceita retirada do Dalai Lama da vida política
Líder espiritual dos budistas tibetanos decidiu se afastar para dar lugar a dirigente eleito.
Governo da China, que controla o Tibete, classificou decisão de 'ardil'.


O Parlamento do Tibete, que funciona no exílio em Dharamsala, no norte da Índia, aceitou nesta sexta-feira (25) o afastamento político do Dalai Lama mediante uma votação por unanimidade de várias resoluções que visam a modificar a estrutura do movimento, anunciou à France Presse um membro do parlamento.

"Esta é uma decisão difícil de tomar para fazer uma emenda à Constituição e afastar Sua Santidade da política tibetana, mas faremos isso pelo bem dos tibetanos em longo prazo", declarou Karma Yeshi.

Aos 75 anos, o Dalai Lama rejeitou os pedidos do Parlamento tibetano para que reconsiderasse a decisão de abandonar as funções políticas dentro do movimento tibetano.

Ao ser questionado na semana passada sobre uma possível mudança de ideia, o Prêmio Nobel da Paz declarou: "Não. Eu pensei por muitos anos (...), minha decisão a longo prazo é a melhor".

Dalai Lama, durante o 52º aniversário da fracassada insurreição tibetana contra a China, em 10 de março. O líder espiritual dos tibetanos anunciou que renunciava a seu papel político para deixar o posto a um novo dirigente "livremente eleito", uma decisão que o governo da China classificou de "ardil" para enganar a comunidade internacional.

"Meu desejo de transmitir a autoridade não tem nada a ver com uma vontade de renunciar às responsabilidades", declarou o Dalai Lama durante um discurso em Dharamsala, norte da Índia, onde vive exilado.

"É pelo bem a longo prazo dos tibetanos. Não porque me sinta desanimado", completou.

Sem nenhuma responsabilidade política, o Dalai Lama terá mais tempo para dar conferências e viajar por diversos lugares do mundo, como afirmou.

O religioso e Prêmio Nobel da Paz considera que o movimento tibetano está suficientemente maduro para eleger diretamente o novo chefe de Governo tibetano no exílio.

O prêmio Nobel da Paz em 1989 tinha 15 anos quando foi nomeado "chefe de Estado" em 1950, após a chegada das tropas chinesas ao Tibet.

Em 1959 fugiu da China e se refugiou em Dharamsala, após o fracasso de uma revolta contra Pequim.

O Dalai Lama, herdeiro de uma dinastia espiritual fundada no século XIV, acredita que o "caminho do meio" é a melhor solução.

Nascido em 6 de julho de 1935 em uma família camponesa da aldeia de Taksar, no nordeste do Tibet, Lhamo Dhondrub foi eleito como 14ª manifestação do chefe supremo do budismo tibetano, o Dalai Lama, quando tinha apenas 4 anos, em 22 de fevereiro de 1940.

Fonte: G1

sábado, 26 de março de 2011

Culto Ecumênico

Primeiro Hanamatsuri em Florianópolis


Clique na imagem para ampliar.

No dia 9 de abril a Comunidade Zen Budista de Florianópolis, por meio do Instituto Educacional Todatsu em parceria com a Associação Nipo Catarinense realizará na Praça Getúlio Vargas, em frente ao Templo Daissen Ji, o 1° Hanamatusri de Florianópolis em que comemoramos os 2635 anos do nascimento de Buda.


A tradução literal de Hanamatsuri é Festa das Flores. É também o nome da festa que no Japão, no dia 8 de abril, relembra-se o nascimento de Siddhārtha Gautama, o Buda, que significa "o iluminado" ou "aquele que acordou".
No Hanamatsuri, a imagem do pequeno Buda está rodeada de flores e sobre sua cabeça verte-se um chá naturalmente doce chamado Amacha, feito a base de hortência. Hanamatsuri festeja o nascimento de Buda, que nos mostrou o caminho da iluminação através da meditação, a qual traz harmonia e permite acordar para a vida.
Além da cerimônia religiosa dirigida às pessoas atingidas pelas catástrofes no Japão, serão realizadas apresentações de artes marciais e folclóricas. Haverá barracas com apresentação de aspectos da cultura japonesa e de comercialização de produtos.


Comunidade Zen Budista de Florianópolis - www.daissen.org.br

Associação Nipo Catarinense - www.nipocatarinense.org.br

Nipocultura - www.nipocultura.com.br

sexta-feira, 25 de março de 2011

Terreno para templo e monastério zen




Localização de terreno doado à Comunidade Zen Budista de Florianópolis. Nas edificações abaixo pode-se ver o Shopping Floripa.

Hanamatsuri


Festejaremos dia 9 de abril em Florianópolis o Hanamatsuri, aguardem o cartaz.

Festival das Flores (Hana-Matsuri) 8 de Abril
O aniversário de Shakyamuni Buda é celebrado no dia 8 de abril. Ele nasceu há cerca de 2500 anos, filho do Rei Suddhodana e da Rainha Maya, no jardim de Lumbini, localizado em Kapilavastu, um pequeno reino aos pés do Himalaia. Ele foi chamado de Sidarta e mais tarde, de Shakyamuni Buda.

Há muito tempo se diz que no momento de seu nascimento Shakyamuni Buda falou: “O céu, a terra e eu somos todos uma só pessoa.” Em todos os templos do Japão, a imagem do Buda bebê, com o dedo indicador da mão direita apontado para o céu e o da mão esquerda apontado para a terra, é colocada sob um pequeno pavilhão, recoberto de flores. A imagem é banhada com chá doce e é dessa forma que se celebra o Festival das Flores.

Entretanto, o Festival das Flores não se celebra apenas em templos. É tido como um evento público, especialmente em jardins da infância, onde ocorre em grande escala. Acreditemos na verdadeira felicidade trazida pelos ensinamentos de Shakyamuni Buda e celebremos a alegria insuperável que nos dão.

O chá doce é um elemento essencial do Festival das Flores. De acordo com a lenda, dois Reis Dragões fizeram chover do céu água doce quente e fria para banhar o Buda bebê.
Fonte:
http://global.sotozen-net.or.jp/por/flower_festival.html

quinta-feira, 24 de março de 2011

Mosteiro de Ibiraçu sofre assalto

Ontem o Mosteiro Zen de Ibiraçu sofreu o segundo assalto à mão armada
em 4 meses.

http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/03/a_gazeta/minuto_a_minuto/805122-assalto-em-mosteiro-pode-ter-envolvimento-de-policiais-e-ex-funcionarios.html

Contribuição de:
Emerson R. Zamprogno
http://bit.ly/emersonreader
"Quanto mais deres de ti mais tranquilo te sentirás" - Kodo Sawaki

A Transmissão do Dharma



Manto marrom que simboliza a transmissão e manto amarelo que é usado após o Zuise (cerimônia para os ancestrais). Os monges os usam indiferentemente dependendo da formalidade.

Extratos do texto de Monja Isshin, publicado em seu blog.

A Transmissão de Darma (denpô, 伝法) representa a finalização do treinamento formal de um monge no Soto Zen (o treinamento “verdadeiro” continua durante toda a vida). O “zagen” (monge-aprendiz) passa para a graduação de “rikishô“, ou monge plenamente formado.

Nesta graduação, o monge possui a autoridade plena necessária para oficiar casamentos, batizados, benções em geral, enterros, e outras cerimônias religiosas.

Em princípio, a Transmissão do Dharma significa o reconhecimento, por parte do professor, de “realização” e compreensão/aplicação do Dharma, por parte do aluno. Representa uma declaração “pessoal” do professor da qualificação do aluno e sua entrada na Linhagem no Dharma (hôkei, 法系) de sucessão do professor.
......

Como parte do processo de transmissão, o aluno reverencia os ancestrais de sua linhagem, escreve certos documentos e recebe vários ensinamentos – geralmente num retiro individual de sete dias (chamado “Shihô” 嗣法) – finalizando com duas cerimônias (não abertas ao público): a Transmissão dos Preceitos do Bodistava, (“Denkai” 伝戒) e a Transmissão do Dharma (“Denpô” ou “Denbô” 伝法), propriamente dito, no qual o aluno torna-se herdeiro do dharma do seu professor e sucessor dele.

No Soto Zen, há três etapas importantes no treinamento de um monge. O aluno pode ter, oficialmente, um professor diferente para cada etapa ou pode realizar todas as três etapas com o mesmo professor. O primeiro professor é o Professor de Ordenação (“jugôshi” ou “shishô“). O segundo é o Professor do Levantamento da Bandeira do Darma, que oficia a Cerminônia de Combate de Darma do aluno (“hôdôshi“), e o terceiro é o Professor de Transmissão de Dharma, que é considerado o “Professor Verdadeiro” (“honshi“).

Nas cerimônias de shihô, o aluno presta homenagem ao professor, com numerosas reverências. Mas há um momento no qual o professor presta homenagem ao aluno, numa certa “inversão” dos papéis.

Por isso, é indispensável que haja afinidade, respeito e confiança mútua entre o professor de transmissão e o aluno. Caso contrário, não poderá haver uma transmissão verdadeira, uma vez que, simbolicamente, passa a circular o mesmo sangue nas veias do professor e aluno (que também seria o mesmo sangue de todos os mestres da linhagem). Quando há uma transmissão verdadeira, os dois passam as ser, simbolicamente, iguais no despertar – e “Unos” com todos os mestres da linhagem.
..............

Também é definida, na hora do “Zuise“, a sua graduação como Professor de Dharma (“Sensei” 先生), de acordo com o seu tempo de prática em mosteiro de treinamento oficialmente reconhecido.

Passa a possuir, agora, a qualificação mínima que lhe dá a possibilidade de seguir para a próxima graduação monástica (Oshô 和尚) ou assumir a plena responsabilidade por um templo, tornando-se Monge Titular ou Jûshoku (住職).

Traduzindo um texto da Internet:


“Shihô (嗣法) refere-se a uma série de cerimônias no Soto Zen Budismo em que um monge-aprendiz (zagen) recebe a plena ordenação como herdeiro do Dharma de seu mestre com poderes para transmitir os preceitos e a linhagem para os outros. Uma cerimônia de shihô pode durar de uma a duas semanas, com a cerimônia final composta de duas cerimônias específicas. A primeira é a transmissão dos preceitos do mestre para o aluno, conhecido como denkai (伝戒), onde o mestre confirma que o aluno tenha manifestado os preceitos no seu dia-a-dia. Nesta cerimónia, o aluno torna-se, “o sangue de Buda”. A segunda, denpô (伝法), é a cerimônia de Transmissão do Dharma, onde o aluno herda o Dharma e se torna habilitado a transmitir a linhagem. Na cerimônia denpô, o aluno torna-se um ancestral da tradição e recebe um manto e a tigela, entre outros objetos. Também durante a cerimônia de denpô o aluno recebe um certificado de “Shoshike” (que lhe confere a autoridade de realizar Jukai) e também os documentos conhecidos como as “Três Insígnias de Transmissão” (Sanmotsu): “shisho” (certificado de herança), “odaiji” (um diagrama que simboliza o Assunto Grande) e “kechimyaku shoden” (linhagem de transmissão do Darma). Após a conclusão destas cerimônias o novo professor se torna independente.”

Texto original (em inglês) traduzido por Monja Isshin

quarta-feira, 23 de março de 2011

Concerto pelo Japão - Florianópolis



Ola, eu sou Masami Ganev, a Japonêsa, a cantora lírica da cidade de Florianópolis.

Como vocês sabem, ocoreu no dia 11 de Março, um catástrofe na minha terra Japão.

Passei três dias chorando, e procurando com meus parentes e amigos. (Minha família está bem. Só resolveram fugir do confusão que está dando na região metropolitana de Tokyo . Estão na casa dos parentes no sul do Japão)

Uma amiga que passou por terremoto de Kobe do 1995, falou pra min. "É só fazer o que você pode fazer." Aí, pensei em min, decidi fazer recital de canto e piano com o pianista Alberto Heller. Depois o apoio cresceu e cresceu, em uma semana ficou uma coisa bem bacana. Um concerto de musica erudita de variedade.

No programa, alem do maravilhoso e famoso pianista Alberto Heller, vai ter os solistas da Camerata Florianópolis. Também terá participação do coro profissional Polyphonia Khoros no qual faço parte já uma década.

Penso em eu cantar canções japonesas, umas arias de ópera bem famosa, e uma peça solo do Alberto, outra peça solo do violinista Oliver Yatsugafu que acabou de terminar o doutorado pela Universidade da Geórgia (EUA), Duetto da brilhante jovem violinista Waleska e do violoncelista Anderson que chegou recentemente da europa após anos de estudo e concertos. Também terá famosa ária de Habanera de Carmen, até emocionante Lacrimosa do Requiem de Mozart.

Esse concerto funciona assim, você compra ingresso de 30 reais no qualquer ponto de venda citado no cartaz, e tem direito de assistir um concerto de qualidade. E 100% do valor do ingresso vai para os afetados através da cruz vermelha. (Você poderá conferir comprovante de depósito no website do Jurerê Classic posteriormente).

Para que isso aconteça, muita gente está trabalhando voluntariamente. Todos músicos, pessoas da produção, ninguém terá um centavo de remuneração.

Aqui vai o cartaz maravilhoso que a talentosa Mariana Barardi ofereceu fazer voluntariamente. Jurerê Classic vai arcar com o custo do impressão de cartaz que não foi barato. Mas acho fundamental para o sucesso do concerto.

Isso tá me dando muito trabalho. Minha família aqui tá praticamente abandonada. Mas mesmo assim faço. Porque quando vejo pessoas passando frio e fome depois de perder a casa, terreno, e sua família. Me dá uma força dentro de mim muito grande. E meu esforço não é nada comparado ao sofrimento que muitos japoneses estão tendo.

Quer ajudar os afetados?? Vamos???

Conto com seu apoio, divulgue e compareça!
Beijos e obrigada novamente!
Aguardo vocês no concerto!!!

Masami Ganev
ganev@terra.com.br
Cel.8822-4432


www.nipocultura.com.br
A cultura japonesa ao seu alcance

terça-feira, 22 de março de 2011

Ziggy Marley no Daissen -



O adepto do vegetarianismo e estrela internacional, Ziggy Marley, esteve no Daissen Restaurante Vegetariano, empresa que subsidia a Comunidade Zen Budista de Florianópolis, o restaurante foi escolhido para fornecer as refeições da troupe.
Ziggy pediu informações sobre o budismo e um dos monges da comunidade explicou seus principais princípios a ele, atrás na foto vêem-se ilustrações de retiros zen budistas que decoram o restaurante.
Na foto, Álvaro Chalegre, Chef do Daissen Restaurante, recebe Ziggy Marley em seu estabelecimento. O artista mostra o presente que recebeu por nossas mãos da SVB - Sociedade Vegetariana Brasileira -, uma camiseta da campanha Segunda-feira sem Carne.
Na segunda foto o autógrafo de Ziggy com elogios ao Chef: The Best Food in the World!

sábado, 19 de março de 2011

Notícias do Monge Genshu no Japão


Caro Monge Gensho

Eu estou em segurança agora, Estive em Yokohama para Zuise . Meu novo templo está em pé, o terremoto não fez nele grande dano. Mas o tráfego está em grande confusão, e as plantas atômicas em perigo. Não posso voltar para meu templo, talvez em alguns dias possa viajar. Quando tudo estiver mais calmo darei mais informações.

Genshu

(A cerimônia de zuise significa que Genshu Sensei recebeu a Transmissão do Dharma e completou seu treinamento monástico sendo agora sucessor de seu mestre.)

quarta-feira, 16 de março de 2011

Novo grupo Zen em Londrina


Foi realizada, dia 13, uma palestra sobre o zen budismo em Londrina da qual resultou o início de um grupo de estudos e prática, o local foi a Associação Londrinense de Karatê Nihon Karatê Kyokai na Rua Mar del Plata 85 cep 86010-800, onde, das 9 às 11h pessoas interessadas encheram as dependências da academia, o novo grupo de praticantes zen se reunirá no mesmo local, a partir deste domingo de manhã às 9h, para a prática de meditação. Informações maiores pelo telef (44) 9122 4597

Mais fotos aqui

terça-feira, 15 de março de 2011

Milindapanha: as perguntas do rei Menandro


VIVER OUTRAS CULTURAS


Palestra e debate com a participação de Monge Genshô

com apresentação dos livros


Milindapanha:
as perguntas do rei Menandro


(diálogo entre um filósofo grego e um monge budista)

&

Druidas, cavaleiros e deusas

Estudos medievais


de João Lupi

16 de março às 18h00
no miniauditório do CFH/UFSC – 3º piso


Contatos: lupi@cfh.ufsc.br ou (48) 99033807


Comunidade Zen Budista de Florianópolis
www.daissen.org.br

sábado, 12 de março de 2011

Notícias do Japão


Aos que perguntaram sobre Saikawa Roshi que dia 10 viajou ao Japão segue tradução de seu e-mail recebido hoje, sábado:


Caro Gensho,

Obrigado pela pergunta sobre nós.
Felizmente, Hosenji é do outro lado do Japão. Não existe Oceano Pacífico, mas o mar do Japão.
Cheguei em casa esta noite. Atrasado por causa da parada dos trens, eu não podia chegar ao aeroporto de Haneda vindo do aeroporto de Narita.
Minha esposa estava no Hosenji Templo em segurança. Só tinha um apagão e desconexão de telefone. Agora já funcionando.
Gasshô
Dosho Saikawa.

Casamento zen budista - Karine e Denny



Karine e Denny casaram-se, dia 25 de fevereiro de 2011, em cerimônia realizada na cidade de Curitiba, ambos são firmes praticantes da Comunidade Zen Budista de Florianópolis, Karine trabalha atualmente como representante de vendas no Spa Daissen, braço do restaurante Daissen que subsidia a sede da comunidade em Santa Catarina.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Novo grupo de estudos do Zen em Concórdia



Por iniciativa do nosso antigo companheiro de prática Egídio, surgiu um grupo de estudos no oeste de SC, na cidade de Concórdia ligado a Comunidade Zen Budista de Florianópolis.
Concórdia SC
CEP 89700-000
Rua. Dep. Carlos Büchele, 21 SF 100
Fica na frente da antiga delegacia de polícia
Quintas feiras das 19:15 às 20:15.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Opiniões


1) O processo de ensino do Dharma implica que um aluno faz perguntas a um professor. Nesta etiqueta não há espaço para um debate tipo "discordo" " concordo", o que há é um esforço para esclarecer as dúvidas sobre o Dharma.
2) Não tem, para quem ensina o Dharma, nenhuma importância se as idéias são aceitas ou não, ou se alguém se afasta do budismo porque algo no Dharma não parece satisfaze-lo, tempo não faltará para que tudo se esclareça... O Dharma não será modificado por motivos de preferências pessoais e ele tem uma história razoável de 2600 anos de enfrentamentos filosóficos, sobreviver a este teste de muitas mentes brilhantes é um motivo para desconfiarmos de que há sólidos raciocínios a embasar cada declaração.
3) Desta maneira o esforço de anos de alguns professores de responder milhares de mensagens em listas e perguntas em público implica que ao perguntarmos nos colocamos na posição de saber o que o Dharma expõe. Não há , por parte dos professores que conheço, o desejo de defender alguma posição particular e pessoal, por este motivo ouvimos, aceitamos ou não, livremente, mas não tratamos de provar um ponto contrário ao Dharma. Isto seria negativo para a prática, do ponto de vista do zen em especial, pois significa a defesa de opiniões, e este desejo é considerado um dos mais negativos e geradores de mau carma, assim os professores não devem incentivar tal tipo de debate.

Resposta em lista budista em 2005.

sexta-feira, 4 de março de 2011

O Mestre



"Boatos espalharam-se por toda a região acerca do sábio Homem Santo que vivia em uma pequena casa sobre a montanha. Um homem da vila decidiu fazer a longa e difícil jornada para visitá-lo. Quando chegou na casa, ele viu um simples velho dentro que o recebeu, abrindo a porta.

'Eu gostaria de ver o sábio Homem Santo,' disse ele ao outro. O velho sorriu e permitiu-o entrar.

Enquanto eles caminhavam ao longo da casa, o homem da vila olhava ansiosamente em torno, antecipando seu encontro místico e divino com um homem considerado um verdadeiro Santo. Mas antes que pudesse dar pela coisa, ele já havia percorrido a extensão da casa e levado para fora. Ele parou e voltou-se para o velho:

'Mas eu quero ver o Homem Santo!'

'Já o fizeste.' disse o velho. 'Todos que tu encontras em tua vida, mesmo se eles pareçam simples e insignificantes... veja cada um deles como um sábio Homem Santo. Se fizeres deste modo, então quaisquer que sejam os problemas que trouxeste aqui hoje, serão resolvidos.'

E fechou a porta."

Conto Zen

Quem não procura um mestre, um guia, um orientador? De certo modo estamos todos nesta busca, ou já estivemos em algum momento, até que a decepção do cotidiano sem mágica dominasse nosso coração. Já na infância (quem sabe justamente por causa dela) ansiosamente sonhávamos encontrar o herói ou heroína que possuiria o maravilhamento e dignidade mágica dos seres perfeitos. Queríamos estar próximos desta personagem luminosa e bela, e de muitas formas também queríamos ser como ela. De início, imaginamos o Mestre nas figuras imaginárias e celestiais, nas fadas-madrinhas, nos magos poderosos, nos seres maravilhosamente inefáveis que povoam as nossas mentes infantis. Lutavam contra dragões, contra os monstros que espreitavam nossos sonhos.


Logo depois surge a possibilidade do Mestre existir em nosso pai, nossa mãe; para aqueles em cuja infância esta possibilidade era impossível, o Mestre era todo aquele que nos transmitisse a promessa de força e orientação - para melhor ou para pior: um professor, nossos avós, quem sabe? À medida que crescemos e o mundo se torna cada vez mais difícil de definir apenas através dos contos e sonhos da infância, recriamos a concepção do mestre através das nossas muitas e variadas projeções e expectativas pessoais, nossa educação religiosa, nossa cultura. Em determinado momento o mestre se dilui no amplo deserto de concretude, racionalismo e rotina que muitas vidas se tornam. O poderoso sonho de infância, aquela potencialidade valiosa que toda criança carrega consigo e que poderia fazer surgir em cada ser humano toda a sua beleza e sabedoria, se esvai no processo endêmico de inconsciência e falta de discernimento das sociedades. A angústia da solidão da alma espreita os corações cotidianos, fazendo nascer crentes ou céticos, românticos ou cínicos, mas poucos buscadores conscientes.


Assim a idéia do mestre passa para outros universos, e o ideário do orientador e guia é direcionado para o mundo político, social, religioso ou místico menos leve e mais prático da idade adulta. Neste momento o desejo humano de realização psico-espiritual se espraia para um grande espectro de
possibilidades: alguns mantém a beleza potencial da infância e sabem amadurecer esta busca em si mesmos, mas a maioria sucumbe à frieza do cotidiano, à praticidade cética do intelecto ou às futilidades pessoais e simplesmente troca o simbolismo do mestre sensível pelo do mestre vazio, ideológico ou artificial; mais alguns se perdem nas fantasias distorcidas, fanatismos religiosos ou misticismos exacerbados e anseiam pelo encontro com algum ser fantástico, extraordinário ou extraterrestre, que representará em maior ou menor grau aquilo que secretamente esperam encontrar - ou eles mesmos encarnarem.


Força? Poder? Fama? Assombro ou sabedoria mística? Qual será a grande sedução do mestre? Qual será a mágica adulta que nos fará seguir este ou aquele, qual inspiração a figura do líder nos provoca? Pois acredite, todos nós seguimos ou buscamos seguir alguém que nos inspire. Mesmo aqueles que sucumbiram à frieza do dia-a-dia sem mágica ainda desejam ouvir palavras que lhes façam sentir melhor o ritmo da vida, apesar de nem mesmo saberem disso.
Mesmo os racionalistas, determinados a jamais admitir sua subordinação aos sonhos, também abrigam secretamente no coração o anseio pelo encontro com a sabedoria (talvez travestida em intelectualismo empírico) e seguem atentamente os seus mestres do conhecimento ou da retórica.


Assim, o que estamos buscando realmente? O que desejamos do mestre? Na verdade, todos queremos um pai. Até porque a mãe, mesmo a mais fria e cruel, não pode nos negar o fato de que habitamos seu útero, e com ela compartilhamos carne e sangue. Mas o pai... onde está nosso pai? Como atingi-lo, tocá-lo em sua intimidade, ser uno com ele? Onde está o útero paterno dentro do qual podemos nos forjar homens e mulheres íntegros e sábios? Eis o porque da busca pelo mestre ser uma busca de natureza yang, masculina, criativa; de uma certa forma buscamos a comunhão com o pai, queremos conhecer um modo de também unir nossa carne e sangue com a face masculina da vida. Pois apesar da aparente ditadura paternalista das sociedades humanas, somos muito mais órfãos do toque firme das sábias mãos paternas do que do suave embalar do amoroso colo materno. Por que? Porque a Mulher se define em si mesma, é íntegra em sua profunda união com a terra, é a representação da Raiz do Mundo. Mas o Homem se perde em muitas batalhas, está sempre imerso em uma peregrinação eterna para encontrar sua própria tradução, representa o inefável e fugidio Coração do Céu. Sempre temos a Grande Mãe próxima de nossas mãos e corações; já o Grande Pai, este temos de alcançar por esforço próprio, pois jamais estará no mesmo lugar duas vezes; o mestre não nos espera, ele caminha pela margem do rio, apontando sempre para a verdadeira meta: a margem oposta. Realmente, o Pai se move por caminhos misteriosos...



Mas quando esta constatação nos escapa, quando o vinho do místico não atinge nossos lábios com a força necessária, esquecemos o sentido da busca e queremos apenas um mestre que corrobore nossas metas, que nos diga aquilo que queremos ouvir, e que seja como nossas fantasias pessoais imaginam. Na tradição Taoísta, assim como na Zen-buddhista, há uma importante lição sobre o mestre, lição esta que aprendi no início de minha prática e que se provou completamente pertinente ao longo de meus anos de estudos e esforços: quase sempre subestimamos o verdadeiro mestre.


Essa é uma lição amarga. Certa vez, um amigo me confessou que ele realmente busca encontrar alguém que encarne o poder místico de um mestre; alguém que transmitisse alguma "luz" ou energia transcendente, alguém que emanasse o poder da sabedoria através de fenômenos psíquicos, manifestações de poder mental. Assim, seria fácil ele dizer para si mesmo com convicção: "Sim! ESSE é um verdadeiro mestre!". Quantos de nós pensam exatamente o mesmo? Quantos entendem a força de caráter e sabedoria como algo que só pode ser transmitido de forma mágica, divina, não-humana?


E no entanto, o mestre possui o coração simples e a mente clara dos seres de bom senso. O mestre não precisa levitar, não transforma o chumbo em ouro, não carrega em si uma necessária magia sedutora. Gostaria de encontrar um mestre? Eu tenho a lhe oferecer duas boas possibilidades, ambas facilmente
alcançáveis: a primeira, observe sua família e amigos; no seio de seus semelhantes mais rotineiros está a face de um mestre poderosíssimo. Este é um mestre implacável e duro, porque ele não é condescendente com nossas vaidades, mimos ou fantasias ignorantes. Em meio às pessoas que povoam nosso cotidiano, pessoas que menos valorizamos como sábias e coerentes, pode-se ouvir o sussurro de uma linguagem sutil de aprendizagem e sabedoria. Mas este mestre exige muita atenção e prática para ser visto e ouvido; normalmente é o mais acessível e o menos perceptível. Afinal, se fôssemos conscientes de que nossa fonte mais profunda de humildade e sabedoria reside justamente nos aspectos menos inusitados da vida, não seriamos estes homens e mulheres tão tensos e insatisfeitos que somos, não é mesmo? Muita tristeza e muitas mágoas seriam evitadas se todos nós soubéssemos enxergar o Mestre no cotidiano de nossas relações familiares e fraternas, nas faces de nossos inimigos e nos gestos de nossos semelhantes.


O segundo meio de buscar o mestre pode ser encontrado no contato com pessoas de bom senso e coerência. Elas existem, podem acreditar. Mas o problema é que frequentemente elas não estão na TV, em templos ou oferecendo palestras grandiosas. O segredo para conhecer este mestre é: aprenda a ouvir atentamente, refletir cuidadosamente, e comprovar por prática direta se aquilo o que é dito é saudável e possui fundamento. Simples não? Nem tanto.
Estamos muito cheios de si para abaixar a nossa guarda e enfrentar as opiniões e idéias com a mente vazia, a mente no não-eu. Aquilo que ouvimos do mundo atinge nosso entendimento após passar pelo filtro de nossas próprias expectativas, nossos anseios, nosso egoísmo. Assim, nem sempre o que entendemos como "saudável" o será realmente. Deste modo, como as tradições zen e taoísta procuram demonstrar, o mestre quase sempre nos passa despercebido, às vezes até menosprezado.


Muitos de nós são profissionais em se posicionarem independentes e alheios a qualquer mestre. O argumento é o mesmo: devemos buscar o mestre em nós mesmos, e não externo a nós. Ora, de fato este argumento tão difundido carece de um detalhe, em geral esquecido: aquilo que sustenta nossa capacidade de auto-organização e auto-orientação depende fundamentalmente daquele mestre externo, sem nome e sem corpo definido, encarnado nos seres extraordinários que passam por nós em certos momentos, apontando o caminho através de suas ações coerentes e candura de espírito. A vida possui uma fantástica capacidade de nos apresentar o místico através do comum. Ela faz isso todo o tempo, sem cessar. Ás vezes conhecemos grandes pessoas, ouvimos advertências e orientações valiosíssimas de seres aparentemente sem nenhuma importância religiosa, social, política ou espiritual, e serão neles que o Mestre vai se manifestar. Só depois, muito depois, poderemos ouvir o mestre interior. Jamais pretenda negar o valor da vida externa na pretenção de atingir seu mestre interno.


Mas e o mestre físico, aquele homem ou mulher palpável junto ao qual podemos nos sentar e ouvir as palavras de conforto e otimismo que irão nos curar as feridas da alma? Bem, estes na verdade são apenas arautos do verdadeiro mestre. Surgem e desaparecem com o tempo, seguindo as marés da vida humana.
São místicos e transcendentais? Isso não tem a mínima importância, os mestres reais são apenas honestos e verdadeiros, e condutores de uma sabedoria claramente amadurecida e equilibrada que pode curar-nos de nós mesmos. Se podem levitar ou lançar raios pelos olhos, será irrelevante.


Como podemos reconhecer o grau de coerência de um pretenso mestre? Para isso, é preciso uma grande dose de disciplina e prática contemplativa, e muita energia de discernimento e atenção. Vivemos um tempo onde muita informação é oferecida, e pouca paciência é praticada para ponderar sobre sua validade. Mas não se iluda com seu mestre, se acha que já o encontrou:
ele também passará. Mesmo o homem ou mulher mais sábio não será o mestre definitivo, eles apenas indicam um caminho de atenção e prática constante, de forma a que reconheçamos finalmente a face e a voz do mestre real em todas as coisas do mundo. Eis porque é dito no zen: se encontrares o Buddha, mate-o. Pois, afinal, não há maior professor e mestre do que este: a liberdade da mente.


Deixo para o final deste ensaio o anúncio da maior busca possível: a busca pela liberação de si mesmo. Quando passamos pela vida olhando cada canto e esquina à procura do santo, do divino e do sábio, devemos aprender a lição de que o ensinamento mais precioso é a simples capacidade de viver sem apegos, sem aversões, sem indiferenças. E quando compreendermos a arte da felicidade através da ótica de consciência, a porta da busca se fecha. O quê mais haveria para procurar?"

Tam Huyen Van – Novembro, 2005 – Ano Buddhista de 2549

quinta-feira, 3 de março de 2011

Palavras de Buddha


Monja brasileira Jishun San, como Jisha (auxiliar do mestre), em Yokoji, 2010.

“O que você pensa, você considera que o Tathagata está na forma? ...
Separado da forma? ... Na sensação? ... Separado da sensação? .. Na percepção? .. Separado da percepção? ... Nas formações? ... Separado das formações? ... Na consciência? ... Separado da consciência?"

“Não, senhor.

“O que você pensa, você considera que o Tathagata é o conjunto da forma-sensação-percepção-formações-consciência?

“Não, senhor.

“Você considera que o Tathagata não tem forma, não tem sensação, não tem percepção, não tem formações, não tem consciência?

“Não, senhor.

“Mas, Anuradha, quando você não consegue entender o Tathagata como real e presente nesta mesma vida, é apropriado que você declare, ‘Amigos, o Tathagata – o homem supremo, o homem superlativo, que realizou a realização superlativa – ao ser descrito, é descrito de uma maneira distinta dessas quatro: o Tathagata existe após a morte; não existe após a morte; ambos, existe e não existe após a morte; nem existe, nem não existe após a morte ?”

“Não, senhor.”

“Muito bem, Anuradha. Tanto antes, como agora, eu declaro somente o sofrimento e a cessação do sofrimento.” [SN XXII.86]

quarta-feira, 2 de março de 2011

Esperança


A esperança como obstáculo



A esperança é importante por poder tornar o momento presente mais suportável. Se acreditarmos que amanhã tudo será melhor, podemos encarar a adversidade hoje. Isso é, porém, o máximo que a esperança pode fazer por nós – tornar mais leve as agruras. Quando penso profundamente sobre a natureza da esperança, vejo algo de trágico. Por nos agarrarmos a uma esperança no futuro, não concentramos nossas energias e nossa capacidade no momento presente. Usamos a esperança para acreditar que algo melhor irá acontecer no futuro, que alcançaremos paz, ou o reino de Deus. A esperança passa a ser um obstáculo. Se você conseguir se abster da esperança, poderá se dedicar totalmente ao momento presente e descobrir a alegria que já está aqui.



A luz, a paz e a alegria não podem ser concedidas pelos outros. O poço está em nosso intimo e, se cavarmos o suficiente no momento presente, a água jorrará. Precisamos voltar ao momento presente para que estejamos realmente vivos. Quando praticamos a respiração consciente, estamos praticando a volta ao momento presente, no qual tudo está acontecendo.



A civilização ocidental empresta tanta ênfase à idéia da esperança que acabamos sacrificando o momento presente. A esperança é para o futuro. Ela não pode nos ajudar a descobrir a alegria, a paz e a luz no momento presente. Muitas religiões se baseiam no conceito de esperança, e essa recomendação no sentido de evitá-la pode provocar uma forte reação. Esse choque pode, no entanto, produzir algo importante. Não estou dizendo que não devemos ter esperança, mas que a esperança não basta. Ela pode criar um obstáculo pra você e, se estiver imerso na energia da esperança, não conseguirá voltar por inteiro para o momento presente. O que seria uma lástima. Se você canalizar esta energia para uma conscientização do que está ocorrendo, no momento presente, será capaz de romper com tudo e descobrir a alegria e a paz exatamente no momento presente, dentro de si mesmo e em tudo à sua volta.



A. J. Muste, líder do movimento pacifista em meados do século XX nos Estados Unidos, que inspirou milhares de pessoas, disse uma vez, "Não há caminho para paz. A paz é o caminho." Essa frase nos diz que podemos concretizar a paz aqui e agora com nosso olhar, nosso sorriso, nosso pensamento, nossas palavras e nossos atos. O trabalho pela paz não é um meio. Cada passo que damos deveria ser a paz. Cada passo que damos deveria ser a alegria. Cada passo que damos deveria ser a felicidade. Se tivermos determinação, podemos fazê-lo. Não precisamos do futuro. Podemos sorrir e relaxar. Tudo que desejamos está aqui no momento presente.



Extraído do livro "Paz a cada Passo", de THICH NHAT HANH.