quinta-feira, 3 de março de 2011

Palavras de Buddha


Monja brasileira Jishun San, como Jisha (auxiliar do mestre), em Yokoji, 2010.

“O que você pensa, você considera que o Tathagata está na forma? ...
Separado da forma? ... Na sensação? ... Separado da sensação? .. Na percepção? .. Separado da percepção? ... Nas formações? ... Separado das formações? ... Na consciência? ... Separado da consciência?"

“Não, senhor.

“O que você pensa, você considera que o Tathagata é o conjunto da forma-sensação-percepção-formações-consciência?

“Não, senhor.

“Você considera que o Tathagata não tem forma, não tem sensação, não tem percepção, não tem formações, não tem consciência?

“Não, senhor.

“Mas, Anuradha, quando você não consegue entender o Tathagata como real e presente nesta mesma vida, é apropriado que você declare, ‘Amigos, o Tathagata – o homem supremo, o homem superlativo, que realizou a realização superlativa – ao ser descrito, é descrito de uma maneira distinta dessas quatro: o Tathagata existe após a morte; não existe após a morte; ambos, existe e não existe após a morte; nem existe, nem não existe após a morte ?”

“Não, senhor.”

“Muito bem, Anuradha. Tanto antes, como agora, eu declaro somente o sofrimento e a cessação do sofrimento.” [SN XXII.86]