segunda-feira, 31 de outubro de 2016
Não adianta rememorar o passado
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
Que bom que esquecemos do passado
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
Todo o passado está registrado
(Continuação) Algumas
pessoas dizem: mas eu amo meus filhos, minha família, e outras pessoas. Se eu
morrer isso desaparece? E a resposta é: nada está perdido. Esse conceito foi
construído no budismo há muito tempo e tem um nome chama-se alaya vijnana, o depósito
de consciência universal. Alaya é o mesmo da palavra Himalaya, hima é neve,
então Himalaya significa depósito de neve. Vijnana é consciência. Então alaya
vijnana é o depósito de consciência universal e tem tudo o que aconteceu
conosco em todas as nossas vidas. Quando alguém pergunta: como Buda pôde
lembrar de 500 vidas quando se iluminou? Não é que ele lembrou 500 vidas, é que
ele acessou alaya vijnana. Quando você acessa o depósito de consciência
universal pode ver para o passado. Não é “eu lembrei”, mas “tudo já está em
alaya vijnana”, o passado todo está registrado. (Continua)
terça-feira, 25 de outubro de 2016
O que fazer com as cinzas dos mortos
O que fazer com as cinzas dos mortos?
Resposta: Para um budista espalhar as cinzas na natureza é uma boa idéia. Perceber que retornamos ao universo e podemos facilmente deixar nossos restos mortais se integrar a outros seres vivos é uma bela lição.
Diminui o apego e além disto é uma providência ecológica que não causa ocupação e contaminação de terras e lençóis freáticos.
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
Nós somos o próprio sempre
(Continuação) Esses
dias eu escrevi uma frase e achei muito boa: “nós somos o próprio sempre”, precisamos
de um salto de compreensão para entender isso. Nada no universo está perdido, porque
a informação não pode ser destruída. Algum tempo atrás eu estava lendo um
artigo sobre astrofísica e havia a informação de que quando caiu um cometa ele
causou determinadas alterações na superfície do planeta e nós podemos deduzir o
que aconteceu voltando atrás, fazendo uma regressão. Vamos supor que vocês
jogassem uma pedra dentro da água e estivéssemos filmando. Quando ela cai, faz
ondas, então rodamos o filme ao contrário e você poderá ver tudo retornando, a
pedra saindo da água e voltando para a mão. Nós temos no universo um registro semelhante
a isso, de tudo o que aconteceu. Basta rodarmos o filme ao contrário para
vermos. (Continua)
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
O budismo pede que nós olhemos um pouco mais longe
(Continuação) A
memória do nosso cérebro tem um registro momentâneo e é esse registro sucessivo de momentos que nos
dá a consciência de um eu separado. É porque eu me lembro que eu penso que “eu
sou”. Mas esse “eu” só está acontecendo como um fenômeno no universo e é um
fenômeno temporário. O budismo pede que nós olhemos um pouco mais longe. Em
geral as pessoas desejam que o “eu” permaneça para sempre e por isso inventamos
almas eternas, espíritos e quaisquer coisas desse tipo. Mas se nós virmos que o
“eu” é uma construção, nós verificaremos que ele é evanescente. Nós não temos
para onde ir porque jamais viemos, sempre estivemos aqui. (Continua)
Assinar:
Postagens (Atom)